segunda-feira, 16 de julho de 2012


Amiga(o)s para começar, aqui está um poema que escrevi. Espero que curtam, fiz num momento que estava tentando entender as pessoas e eu mesma.

Momentos de loucuras

Ás vezes na minha loucura de ser
Que aparece de vez enquanto
Ou quase sempre.
Percorro ruas e esquinas
 Á procurar algo que eu não sei o que é,
Mas que no fundo do meu eu
Acho que realmente sei o que pode ser...
Rostos em diferentes fases
Aparecem nas meninas dos meus olhos,
Neles vejo faces e expressões distintas
Algumas delas em enfadonhos
Com um leve ar ou de
Profunda tristeza!
Outros com clareza de sua total alegria
Em estado de ligeira embriaguez
De tanta euforia;
Agora alguns me aparecem que estão
Em um local desabitado, ermo;
Só pode ser solidão.
Meus olhos param na inocência
Muitas vezes, e não me abalam
Porque estão sem malicia,
Livre de culpas
E reparo que são belos rostos de crianças.
Minhas pupilas continuam notando o vazio
Em alguns destes rostos que passam por mim,
Que não contém nada neles, só um vácuo...
O que eu procuro nestes semblantes
Com muitas imagens diferentes?
Alguma que me satisfaz?
Que seja parecida com a minha expressão?
E qual é a minha de fato!
São tantas, pois me vi em cada uma delas.
Bem... Acho que tudo é momentâneo
Que nada dura, nada é eterno
É um estado de incessante atividade
Funcional, que sempre passamos.
Um tempo decorrido entre o nascimento
E a morte, ou além dela.
É a nossa maneira de viver a vida
Pois temos o livre arbítrio.
E, a minha loucura, não é só minha;
É o conjunto de todas as coisas existentes.
É do mundo...

 Vilminha


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