Ética na política

A palavra ética é originada do grego "ethos", significando modo de ser, caráter, enquanto moral: "mos" ou "mores", do latim, significa costumes, comportamento humano. Para a filosofia, "ética conceitua-se o que é bom para o indivíduo e para a sociedade". A sociedade globalizada hodierna vive mergulhada, num eterno conflito de valores, ou seja, o que é certo ou errado, singularmente, quando relacionado ao comportamento da classe política, singularmente, num ano eleitoral. As alianças políticas, ora coalizadas, divulgadas pela mídia, nos levam a pensar que as nossas "instituições republicanas" estão mergulhadas, numa "crise endêmica"; os nossos valores morais foram espezinhados, numa crise em que "o que importa é chegar ao poder e não os meios", ou seja: tudo é legal, moral para se eleger candidatos. A ética política está sendo banida dos valores morais do cidadão.

Como se entender que inimigos políticos históricos se unam, eleitoralmente, em torno de uma candidatura. Para cientistas políticos e filósofos: "a moral só tem consistência, quando é iluminada por princípios éticos de respeito, justiça e solidariedade.

A ética, na política, pressupõe o absoluto respeito ao bem comum. Numa democracia verdadeira, políticos não existem sem o eleitor.

Numa síntese, é a institucionalização de uma crise, que apenas tem início e se desfigura, no processo eleitoral vigente, como das mais vergonhosas de que se tenha conhecimento. A "força letal" pelo voto representa a única arma para se combater tais mazelas políticas, essa "farsa da democracia".