O termo “raça” indica, de modo geral, grupos de pessoas que têm características físicas em comum: cor de pele, estatura, estatura craniana, etc..
Às vezes, a essas particularidades objetivas são associadas supostas características morais e psicológicas. Essa falsa premissa é utilizada para considerar algumas raças superiores e outras inferiores, justificando o domínio de uma raça sobre outra. É nisso que se apóia o racismo.
Todo homem carrega a forma inteira da humana condição, ou seja, raça não é mais do que a humana condição. Fora disso, como existem linhas morfológicas, permitem à antropologia física classificar os grandes grupos humanos com “europóide” (branca), “mongolóide” (amarela) e “negróide” (negra).
O que existe é a diversidade das linhas morfológicas da “raça humana” em função da adaptação territorial e a diversidade dos modos pelos quais cada grupo humano relaciona-se com o seu real, ou seja, a diversidade das culturas. A diferença dita étnica resulta de uma combinação de linhas morfológicas com singularidades lingüísticas e culturais.
Em várias partes do mundo existe ainda a segregação racial, isto é, uma parte da população vive de alguma forma separada dos demais. A intolerância para sinais de diversidade como cor da pele, religião, hábitos de vida e lugar de origem contínua a causar problemas para milhões de pessoas.
O que são as Raças Humanas
As Características Raciais e o seu Estado
Devido as características corporais externas, os povos dos diversos países se diferenciam um dos outros.
A soma dessas características é que distingue um indivíduo de outro: cor da pele, cabelos, olhos, lábios, estatura, etc.. são alguns desses caracteres.
Cor da pele, depende da melanina, pigmento negro que ocorre na pele, cabelo, etc..
Os cabelos distinguem-se em três tipos; liso, ondulado e encarapinhado. A forma dos olhos, depende da prega da pálpebra. Os lábios possuem três partes: cutânea, intermediária e mucosa, mas existem quatro tipos de lábios: delgados, medianos, grossos e salientes. A estatura é uma característica importante, porque se relaciona com os grupos antropológicos territoriais em que se dividem a humanidade. A média geral masculina é de 165cm.
O estudo das características raciais é feito com o auxílio de processos e de instrumentos especiais: o antropômetro, instrumento para medir a estatura; o compasso de espessura, instrumento usado principalmente para medições da cabeça.
Os processos são empregados nas investigações feitas na esfera da Antropologia Étnica.
Os antropólogos ainda costumam colecionar amostras de cabelos e crânios. O estudo anatômico e antropométrico dos membros e órgãos do corpo, sobretudo do esqueleto e do crânio fornecem importantes dados antropológicos.
Assim surgiu a Craniologia, estudo baseado na análise do crânio humano.
As especialistas distinguem tipos antropológicos territoriais bem determinados, pois com uma análise racial podem compreender melhor a história da formação de um povo, adquirindo assim, uma importante fonte histórica.
Os grupos humanos possuem uma classificação proposta por N. Tcheboquessarov como:
- afro-aceânica ou negróide;
- euro-asiática ou europóide;
- asiático-americana ou mongolóde.
Então se formos raciocinar de forma criteriosa vamos constatar que o conceito de raça é uma invenção social e cultural, pois a raça não pode ser comprovada cientificamente já que as populações humanas não são grupos claramente demarcados e biologicamente diferentes. O conceito de raça não tem validade alguma na espécie humana. Como todos sabemos raça é o termo utilizado para classificar à humanidade de acordo com as características físicas e genéticas, só que o seu conceito não resulta particularmente útil sob o ponto de vista biológico ou sociológico. O motivo é simples: todas as raças pertencem a uma única espécie biológica, o Homo sapiens, e só mostram pequenas variações genéticas.
A genética reafirma a mesma conclusão e assinala que não existe diferença entre as supostas raças humanas. As variações de cor de pele e traços externos dos diferentes grupos devem-se historicamente às diferentes adaptações ao meio ambiente, é a famosa evolução trabalhando a favor do desenvolvimento e sobrevivência da espécie.
Os cientistas afirmam que ainda que seja muito fácil reconhecer, a olhos vistos, que uma uma pessoa é caucasiana, africana ou asiática; o rastreamento do genoma do DNA e suas características internas não permite notar nenhuma diferença relacionada aos sinais de uma raça ou de outra.
O resultado é, dizem os estudiosos, que a nossa espécie é tão jovem sob o ponto de vista evolutivo e que os padrões migratórios são tão amplos, permanentes e complicados, que não é possível dividir os grupos biológicos pois os aspectos da raça são extremamente superficiais.
O mais famoso e conhecido geneticista do mundo atual, Jonh Craig Venter , diz que - "A raça é um conceito social, não científico, todos evoluímos nos últimos 100 mil anos a partir do mesmo grupo reduzido de tribos que emigraram da África e colonizaram o mundo".
A África foi a origem ancestral de todos os humanos modernos, e a espécie Homo Sapiens migrou a partir de lá e substituiu o Homo Erectus entre 140.000 e 290.000 anos atrás. Isto equivale a dizer que 100% da população mundial tem um pézinho na senzala, como dizemos aqui no Brasil.
A evolução da atual espécie humana é uma só em todo mundo, e é tão jovem que ainda não teve tempo de se dividir em grupos biológicos. Por isso a diferença genética entre os indivíduos de todas as partes do mundo é minúscula e pode ser quantificada a 0,01%.
A "raça" com respeito aos seres humanos NÃO é um conceito científico, senão um conceito social, isto é, cultural. Os estudos do genoma humano evidencian que os seres humanos constituem uma só espécie biológica.
O uso da palavra "raça" é fruto da era colonialista européia e serviu para especular sobre as diferenças físicas, sociais e culturais à medida que os europeus encontravam pessoas diferentes pelo mundo. O racismo surgiu para justificar o tratamento bárbaro dos escravos africanos e posteriormente dos indígenas da América e de outros rincões distantes."Então por que termos preconceitos de raça se somos no interior igualmente iguais, temos as mesmas necessidades fisiológicas, sentimos frio, calor, fome, dor, etc..! A raça humana em geral tem que entender que não cabe mais preconceitos de cor, regiões, crenças, etc."

SE TODOS SÃO "IGUAIS", PORQUE A ÁFRICA É UM LIXO EM COMPARAÇÃO COM A ALEMANHA?! E PORQUE SÓ OS RACISTAS JUDEUS NO BRASIL NÃO SE MISTURAM COM NINGUÉM E SÓ SE CASAM ENTRE ELES?!
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